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sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Maconha vira tempero nos EUA e é usada até no peru de Ação de Graças


Maconha vira tempero nos EUA e é usada até no peru de Ação de Graças


 

O lento avanço do uso da maconha com fins terapêuticos nos Estados Unidos abriu o caminho da substância até a cozinha, onde é valorizada não só por deixar todos os convidados contentes, mas também pelo sabor.
A evolução se nota especialmente no refinamento dos pratos que usam cannabis para dar um toque "especial" aos menus. A planta passou de "batizar" bolos de chocolate a ser um complemento para coquetéis e até aprofundar o sabor do peru de Ação de Graças.
A técnica para extrair a essência da planta e sua aplicação gastronômica é uma das disciplinas lecionadas na chamada Universidade de Oaksterdam, no norte da Califórnia, pioneira nos EUA ao abrir as portas em 2007 para ensinar a ter sucesso na indústria da cannabis medicinal.
"Não há receita que não possa ser adaptada", disse à Agência Efe Sandy Moriarty, autora de um dos livros mais populares sobre comida com maconha: "Aunt Sandy's Medical Marijuana Cookbook" (Livro de Receitas de Maconha Medicinal da Tia Sandy, em tradução livre), que serve de manual para os aprendizes.
Sandy deu aula para milhares de alunos, que introduziu em seu método "aperfeiçoado" de produção de manteiga de cannabis, o ingrediente básico que permite comer a substância até com pipoca.
"Fica delicioso", contou a especialista cujo xarope de maconha serve para adoçar coquetéis, bolos de maçã ou para adoçar, por exemplo, frutas como o melão, apesar de o prato-chefe ser o peru ao forno com todos os temperos típicos do Dia de Ação de Graças.
"O molho captou a essência de forma incrível. Minha família precisou trazer o saco de dormir", afirmou a cozinheira, que explicou que a ingestão de maconha tem efeito relaxante que não chega a prostrar como quando a droga entra no organismo pelo sistema respiratório."Nenhum médico recomenda fumar", lembrou a chef.
O consumo de maconha como tratamento é legal em 20 estados nos Estados Unidos, em confronto com as leis federais que consideram a substância ilegal.
O Departamento de Justiça considera uma "falácia" o uso medicinal de cannabis e declara que seu valor terapêutico "não foi provado cientificamente".
Organizações como a American Medical Association e American Cancer Society também não apoiam que os pacientes usem maconha como um remédio legal, apesar de ser um recurso usado por doentes de câncer para, entre outros fins, atenuar a dor.
Na Califórnia, um dos estados onde se pode comprar cannabis com uma licença, as lojas que distribuem a substância proliferaram até que as autoridades fecharam esses estabelecimentos.
A decisão foi ratificada pela Suprema Corte da Califórnia em maio, que entendeu que as lojas representam "um risco inaceitável" ao associar as substâncias com crime, abuso de drogas e deterioração do entorno.
Essas medidas contribuíram para que Moriarty não tenha aberto seu próprio restaurante como outros fazem. Um dos produtos mais chamativos deste ano é o Nugtella, uma imitação com maconha do chocolate da marca Nutella, lançada neste ano pela empresa Organicares de San José, na Califórnia.
No estado de Washington, onde um plebiscito aprovou em 2012 o uso da droga inclusive com fins recreativos, um fazendeiro aproveitou para incorporar a planta à dieta de seus porcos, que começaram a mostrar um comportamento mais tranquilo, o que favoreceu que engordassem notavelmente. Os que degustaram sua carne a definiram como "mais saborosa".
Outra experiência singular neste ano foi o primeiro concurso de culinária com maconha, "Medicated Chef Contest", convocado em Denver, Colorado, estado que junto com Washington legalizou a droga para qualquer um fumar ou, se preferir, degustar com garfo e faca.

Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha

Milagres de Cristo podem ter sido feitos com maconha
Muitos de seus milagres tinham relação com cura
Muitos de seus milagres tinham relação com cura 




Cientistas americanos divulgaram um estudo em que dizem que Jesus Cristo e seus apóstolos podem ter usado um óleo curativo a base de maconha para curar pessoas com doenças incapacitantes.
Segundo os cientistas, um bálsamo usado nos primeiros anos da era cristã continha um extrato de maconha chamado de kaneh-bosem.O extrato, que é absorvido pelo corpo quando colocado em contato com a pele, poderia ter ajudado a curar pessoas que sofriam de várias doenças físicas e mentais.O autor do estudo, publicado na revista americana especializada em drogas High Times, disse que suas descobertas são baseadas no estudo das sagradas escrituras.

Óleo com maconha
O cientista, Chris Bennett, disse que o uso de maconha era bastante difundido na época para ajudar a curar os enfermos.Ele disse que pelo menos um ungüento usado naquela época tinha uma alta concentração de extrato de maconha. “O óleo sagrado da consagração, conforme descrito nas escrituras em hebreu do livro do Êxodo, continha até 2 kg de keneh-bosum – uma substância identificada por respeitados lingüistas, antropólogos, botânicos e outros estudiosos como maconha, com a adição de óleo de oliva e outras ervas”, disse.

“Os consagrados daqueles tempos eram praticamente mergulhados nessa poderosa mistura.”

Bennett acredita que o bálsamo pode ter sido usado em alguns dos milagres curativos praticados por Jesus e seus discípulos.

Exorcismo
“Na antiguidade, males como a epilepsia eram atribuídos à possessão por demônios”, explicou. “Curar alguém com o problema, mesmo com o uso de simples ervas, era considerado exorcismo ou cura milagrosa.”

“Curiosamente, a maconha tem se mostrado útil no tratamento não apenas da epilepsia, mas de outros males curados por Jesus, como moléstias de pele, nos olhos ou problemas menstruais.”
O artigo não coloca em dúvida a validade dos milagres descritos na Bíblia. Em vez disso, trata de analisar se a Igreja Católica, em seus primeiros anos, pode ter feito uso de alguma substância para curar.

Nada no estudo, por exemplo, descarta o papel que a fé pode ter tido na execução dos milagres.

Fonte:BBC

Ontem aconteceu no Senado dos EUA uma audiência histórica, que pode legalizar a maconha nacionalmente pela primeira vez desde a proibição.




Na terça-feira (ontem), o Comitê Judiciário do Senado realizou uma audiência primária no Senado sobre a questão da legalização da maconha e a tensão entre as leis de maconha estaduais e federal. Em novembro passado, Colorado e Washington se tornaram os primeiros estados políticos no mundo para aprovar a regulamentação legal da maconha. Vinte estados e no Distrito de Columbia, também aprovou-se o uso medicinal da maconha. Em 29 de agosto, o departamento de Justiça emitiu uma diretiva para o Ministério Público Federal, instruindo-os a não interferir com as leis estaduais de maconha - desde que algumas condições sejam cumpridas, como a prevenção de distribuição para os menores.

"Por um lado, é difícil entender por que o Senado teve que esperar até vinte estados legalizarem a maconha para fins medicinais, e mais dois mais amplamente, antes de assumir esta questão pela primeira vez", disse Ethan Nadelmann, diretor-executivo da Drug Policy Alliance. "Mas, dito isto, a liderança do senador Leahy sobre esta questão é muito bem-vinda, e sugere que o Senado finalmente está reconhecendo a mudança notável na opinião pública e as leis estaduais que envolvem a maconha."

Mais de 750 mil pessoas foram presas por maconha nos EUA em 2011, último ano para o qual há dados disponíveis. Dessas prisões, 87% foram por mera posse. As pesquisas mostram que a maioria dos americanos apoiam a legalização e regulamentação da maconha como o álcool, e de apoio está a aumentar em todo o espectro político. É provável que mais estados vai legalizar a maconha entre agora e novembro de 2016.

Esperamos divulgações oficiais direto dos EUA sobre a aprovação de um acordo de legalização dentro de no máximo 3 dias. Será que alguma coisa vai chocar o mundo?

Remédio à base de cannabis pode amenizar o sofrimento de 35 mil brasileiros com esclerose múltipla

Remédio à base de cannabis pode amenizar o sofrimento de 35 mil brasileiros com esclerose múltipla 

Indicado para pacientes que sofrem com os sintomas de esclerose múltipla, o remédio à base de cannabis sativa, o Sativex, está prestes a ganhar o mercado brasileiro. Em negociação com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segundo o relações públicas da indústria farmacêutica britânica GW Pharma em entrevista para a revista Veja, Mark Rogerson, o primeiro passo da empresa é a tentativa de aprovação do medicamento em toda a América do Sul. Comercializado na Grã-Bretanha pela Bayer Schering Pharma, que também deve ser a responsável pelo produto em nosso território nacional, o Sativex já obteve sinal verde para ser vendido no Canadá, na Espanha e na Nova Zelândia. A GW Pharma afirma que 50% dos pacientes que sofrem com os espasmos musculares provocados pela doença apresentam reações positivas, sendo uma ótima alternativa para os pacientes não adeptos da substância fumada. A esclerose múltipla é responsável direta pela degeneração dos nervos, causando diversos males aos seus portadores. Mas mesmo a eficiência do remédio, baseado em delta9-tetrahidrocanabinol e canabidiol, sendo atestada por psicofarmacologistas renomados – como o professor da Universidade Federal de São Paulo, grande estudioso dos efeitos medicinais da maconha desde os anos 50, Elisaldo Carlini (80) – a constituição brasileira ainda é retrógada e proíbe o uso de qualquer remédio extraído da maconha (nome popular da erva que deu origem ao remédio). Carlini afirma que até o momento não há medicação mais eficiente que o Sativex no tratamento de dores nervosas, podendo beneficiar os em torno de 35 mil pacientes da doença só no Brasil (estima-se que hajam 2,5 milhões de casos espalhados mundo afora). A natureza nos concedeu o remédio, natural e que apazigua o sofrimento de milhares. Daremos um passo ao progresso ou permaneceremos sentados e estagnados em cima dos nossos próprios preconceitos e tabus?