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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A proibição não funciona


Outro estudo aponta para as falhas da guerra contra as drogas foi publicado ontem por um grupo de pesquisadores norte-americanos e canadenses. O estudo foi financiado pelo Centro Internacional para a Ciência na Política de Drogas e examinado o preço relativo e potência de cocaína , heroína e maconha 1990-2010 . Através da análise dos dados existentes de vários bancos de dados da ONU e do governo, o estudo constatou que , apesar de cerca de 1000000000000 dólares gastos pelos só nos EUA , a guerra contra as drogas fracassou . Pesquisador principal Dr. Evan Madeira comentou sobre os resultados :

Estas descobertas acrescentam ao crescente corpo de evidências de que a guerra contra as drogas fracassou . Devemos olhar para implementar políticas que colocam a saúde da comunidade e segurança na vanguarda de nossos esforços.

O estudo mostrou que, embora as apreensões de maconha pela Drug Enforcement Administration EUA aumentou 465 % entre 1990 e 2010, os esforços equivocados são ineficazes. Desde 1990 , o preço da maconha diminuiu em 86%, e sua disponibilidade permanece elevado.

É claro que a proibição da maconha não é um meio eficaz para controlar o uso da droga. Em vez disso, é hora de se concentrar em políticas que são melhores para a comunidade e que o indivíduo, em vez de desperdiçar recursos no momento da detenção.

Mário Fogaço

Maconha pode ser a solução contra dependência de drogas pesadas


Dentre todas as drogas ilegais que são populares no nosso tempo, a maconha é de longe a mais consumida. Mas é de longe também a menos prejudicial. Inclusive pode ser um tratamento eficaz contra a dependência de drogas pesadas como tabaco, cocaína e anfetaminas.
Segundo uma nova pesquisa realizada na Unidade de Pesquisa em Psiquiatria no Cetro Hospitalar da Universidade de Montreal no Canadá, e publicada semana passada pelo Instituto Nacional de Saúde dos EUA, os tratamentos a base de fármacos industrializados podem estar com os dias contados.
De acordo com os pesquisadores, esse estudo apresenta uma revisão com profundos insights sobre o papel central do SECB(Sistema Endocanabinóide) na neurobiologia da dependência de estimulantes e os efeitos da sua modulação em comportamentos de dependência. Eles afirmam que um número crescente de estudos vem sendo feitos no sentido de entender como funciona o SECB nos casos de dependência química.
Neste estudo os pesquisadores descobriram que canabinóides modulam sistemas de recompensa do cérebro que estão intimamente envolvidos nos casos de dependência química. Segundo eles, o sistema canabinóide deve ser explorado no tratamendos do vício, usando a maconha in natura ou criando drogas derivadas dela.
No Brasil também há um estudo que já constatou que a maconha pode ser uma grande alternativa no tratamento do vício em drogas, inclusive o crack. Com mais e mais pesquisas surgindo nesse sentido, parece que o futuro das clínicas terapêuticas e dos tratamentos, promete ser repleto de jardins e com muita ganja.