Patrocinadores

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Assine já a proposta de regulamentação da maconha no site do Senado Federal

O MÍNIMO que você pode fazer pra ajudar a legalizar a maconha no Brasil é assinar e participar de manifestos virtuais pró-canábis. Então agora é hora de sair da toca e assinar esse documento que está disponível no portal e-Cidadania, do Senado Federal. A proposta popularde projeto de lei prevê legalizar a maconha para usos recreativo, medicinais e industriais.
A proposta precisa de 20 mil assinaturas para ser apreciada pela Comissão de Direitos Humanos da casa. Até o momento, quase 13 mil pessoas já assinaram, então JUNTE-SE A NÓS! “É importante destacar, pois, que se trata de proposta de projeto de lei ou de emenda à constituição. Ficará a juízo dos Senadores a conversão da ideia em proposição, bem como sua posterior aprovação ou rejeição”, explica André Kiepper,  Analista de Gestão em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz, responsável pelo encaminhamento da ideia no portal.
Clique aqui para acessar a proposta de regulamentação. Basta preencher os campos NOME, E-MAIL e CÓDIGO DE VALIDAÇÃO e clicar em EU APOIO. Na sequência, CONFIRME sua participação clicando no link do e-mail enviado para o endereço preenchido. 
Legalização da maconha no Brasil: cultive essa ideia!

Califórnia mostra experiência positiva após legalização da maconha

Num momento em que a maconha medicinal e recreativa se tornou legal no Uruguai e está para ser legalizada nos estados do Colorado e de Washington, a experiência de 17 de anos de legalidade medicinal na Califórnia pode servir como uma previsão dos impactos. Primeiro estado a legalizar a droga, os resultados são surpreendentes.
Embora a lei na Califórnia aplique-se apenas às pessoas que têm uma necessidade médica para maconha, como glaucoma ou câncer, os requisitos para obter o cartão de compra da droga são notoriamente negligenciados. Os médicos podem recomendar o seu uso para doenças tão comuns como insônia e dores de cabeça. A maconha na Califórnia, tornou-se quase tão culturalmente aceita que, em algumas partes do estado, é quase tão amplamente utilizada quanto o álcool.

As advertências contra a legalização da maconha se mostraram infundadas. As preocupações incluíam medo de desordem cívica, a não diminuição do uso da maconha ilegal, pelo preço ser menor e o aumento drástico no uso de outras drogas. Não há evidências de que seu uso pelos adolescentes tenha aumentado desde a legalização, em 1996. Outra questão é que mesmo com impostos sobre a maconha legal, as pessoas preferem pagar mais caro. Provavelmente pela maior facilidade de acesso e pela melhor qualidade.
Segundo um estudo de dois economistas do  The Journal of Policy Analysis and Management, as indicações é que nos estados onde a droga é legalizada, os adolescentes e jovens fazem mais uso dessa substância do que do álcool. Para os pesquisadores, isso vai reduzir os maiores males provocados pelo abuso da substância: mortes e sequelas de acidentes de trânsito.
Mark A. R. Kleiman,  professor da Universidade da Califórnia alega que, se a maconha realmente substitui o álcool, isso seria um ótimo argumento para sua legalização.  ”O álcool é um problema muito maior do que a maconha”.
Outro dado que a Califórnia pode mostrar é que, com a legalização e a competição, a qualidade da maconha nunca foi tão boa. O índices de THC, ingrediente ativo da maconha, passaram de 6% para 25%. A competição também abaixa o preço e cria novas oportunidades de mercado através de produtos inovadores que tenham a maconha como base, como  bolos ou óleos comestíveis. É uma nova indústria que pode surgir e gerar dinheiro local e legal.
Os maiores problemas no estado envolvem o plantio. Cada usuário que usa a planta de forma medicinal pode plantar até 25 pés, e isso tem causado problemas com os vizinhos sobre o cheiro. Durante o período de plantação, especialmente durante abril e outubro, reclamações desse tipo ficam em primeiro lugar na lista da polícia.